Sabe aquela sensação de que sua felicidade depende do sorriso ou do “bom dia” de alguém? Você acorda e, antes mesmo de se levantar, já se pergunta: “Será que ele vai responder minha mensagem hoje? Será que está tudo bem entre a gente?” Talvez você diga que é amor, cuidado, mas… será que é mesmo? Ou será que você se tornou um satélite, girando ao redor da vida de alguém, esquecendo que a sua também existe?
Olha, pode parecer exagero, mas pensa só: quantas vezes você cancelou aquele encontro com os amigos só porque o outro não queria que você fosse? Ou deixou de fazer algo que amava só para “não chatear”? E, no final, acabou se chateando sozinha. Engraçado, não é? Você vive para não causar problemas, mas o maior problema acaba sendo você mesma. Já parou pra pensar por quê?
E o medo… Ah, esse é clássico. Você vive com aquele frio na barriga constante, torcendo para que a relação não termine. É quase como se estivesse num reality show, onde cada movimento seu está sendo avaliado e qualquer escorregão pode te eliminar da competição. “Será que ele ainda gosta de mim?”, “Por que ele demorou tanto para responder?” – é, você conhece bem essas perguntas, né? Mas deixa eu te perguntar uma coisa: quando foi a última vez que você se perguntou se você realmente gosta de quem você se tornou para agradar essa pessoa?
Vamos falar da sua autonomia agora. Vai comprar uma roupa nova? Primeiro precisa saber se ele vai achar bonita. Vai sair com os amigos? Só se ele aprovar a programação. Vamos combinar: já pensou se você conseguisse ter essa segurança toda para decidir por si mesma, sem precisar de um selo de aprovação? Mas não, você joga todas as decisões para o colo do outro, como se ele fosse a voz da razão. Porque é mais fácil, né? Vai que ele não gosta… melhor não arriscar.
E o que falar do sacrifício pessoal? Aquele momento em que você deixa de lado o que quer, o que sonha, o que sente, só para manter o outro feliz. Já percebeu que você faz mil malabarismos para manter o circo funcionando, mas nunca se coloca no centro do picadeiro? Porque, afinal, “será que vão gostar se eu estiver lá?”. Fica aqui uma provocação: quando foi que você decidiu que amar significa sempre colocar o outro em primeiro lugar e esquecer que você também é alguém que merece cuidado?
Ciúmes e controle são duas palavrinhas que te são familiares, certo? Você diz que é só “cuidado”, mas vasculha as redes sociais, fica de olho nas curtidas, nos horários, no status online… É como se estivesse constantemente fazendo a investigação do século. O que você acha que vai encontrar ali? Uma resposta mágica para as suas inseguranças? O fato é que, quanto mais você tenta controlar, mais parece que o controle escapa pelas suas mãos. Engraçado como a gente tenta segurar o outro tão forte que, no fim, quem acaba sufocada é você.
E de onde vem tudo isso? Essa dependência, essa necessidade de aprovação, essa busca por validação. Vou te contar um segredo: lá atrás, em algum momento da sua vida, te ensinaram que você só seria amada se fosse perfeita, se fizesse tudo certo, se nunca incomodasse. E aí você cresceu acreditando que para ser merecedora de amor, precisava deixar de ser você mesma. Tá na hora de soltar essa corda, não acha?
E eu sei que você pode estar pensando: “Tá, mas como eu saio disso?” Bem, a resposta é simples, mas o caminho é desafiador. Começa por perceber que a felicidade e o valor que você tanto procura não estão no outro – estão em você. A hipnoterapia pode ajudar a desconstruir esses padrões, essas crenças que te fazem acreditar que você precisa de alguém para ser completa. Porque a verdade é que você já é inteira, só ainda não se deu conta.
Então, deixa eu te perguntar algo: como seria viver uma vida onde você ama porque quer, e não por que precisa? Onde suas decisões são suas e a sua felicidade não depende do humor ou da presença de alguém? Parece bom, não parece?
E a melhor parte? Isso tudo está ao seu alcance. Basta você querer olhar para dentro e decidir que chegou a hora de ser protagonista da sua própria vida – não mais a coadjuvante que sempre espera a aprovação dos outros.
Que tal começar essa jornada?
